09/08/2019
"Devemos cumpri logo as tarefas que nos foram dadas por aquele que me enviou. A noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar. Mas enquanto estou aqui no mundo, eu sou a luz do mundo" (Jo 9. 4, 5).
O capítulo 9 do Evangelho de João narra uma das curas mas extraordinárias operada por Jesus na vida de uma pessoa. Trata-se de um cego mendigo (talvez seja até redundância de palavras atribuir o adjetivo de cego a um mendigo naquela ocasião, pois uma pessoa com essa deficiência não tinha outro recurso à sobrevivência, a não ser que se tornasse um pedinte) que ficava à beira do caminho.
Deixando à parte, a dinâmica que Jesus utilizou para o curar o homem, só podemos admitir que a cura não foi somente operada na parte física, mas sobretudo à nível emocional/espiritual.
Imaginem como foi o sofrimento desse homem, muitas pessoas passavam por ele todos os dias, mas ninguém ofereceu uma ajuda concreta, quantas humilhações, quantos traumas, quanta vergonha, e sem mencionar, a dependência que tinha das pessoas. Esse homem viva na escuridão.
Mas quando recebeu a cura, além de poder ver, agora podia também realizar as atividades básicas da vida, como trabalhar e não depender mais das pessoas.
No entanto, o fato mais extraordinário ocorre quando Jesus encontra com ele novamente, e diz: "Você crê no Filho do Homem?" O mestre então, revela-se ao homem, e ele afirma: "Sim, Senhor, eu creio". E adorou a Jesus.
A pior cegueira que existe é a espiritual, aquela que não deixa as pessoas verem o plano maravilhoso que Deus traçou para salvar o homem. E foi exatamente essa cegueira que Jesus veio curar.
Quando Jesus entra na vida de uma pessoa, com sua permissão, claro, toda a treva é dissipada, pois o próprio Jesus disse: EU SOU A LUZ DO MUNDO.
Pr Iranildo.
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